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Mostrando postagens de maio, 2011

Perdas ou passagens

Noites longas, vida curta E o que verdadeiramente importa? Estar bem, se sentir bem, e fazer o bem. Muitas são as estações, inúmeros planos e ânsias E a interrupção pode ser repentina, pode ser dolorosa ou pode ser anunciada No topo da lista das preocupações de sempre, a saúde. Essa sim é o que preocupa, É o que deve estar intacto para que se possa ter planos, para pensar em futuro. Destino, missão, descanso, cãncer Milhares são as desculpas para a morte O sentimento de perda é resultado do apego Do apego que temos à vida, que destacamos como única O apego que temos à convivência Já que pensar em nunca mais encontrar causa dor, estranheza e revolta. Mesurar a dor impossível, compará-la tão pouco Saudade O que vale após a despedida são as histórias que ficam As experiências vividas e aprendidas As gargalhadas compartilhadas E a sensação de alegria e satisfação pela história que foi escrita. E que após o fio, veio a passagem. O pai daquele que se ama pode ser considerado também o seu.
O quanto estamos dispostos a desacelerar? Prevalece o chegar antes, o não perder tempo Almoçar um lanche, jantar outro parecido Correr de um lado para outro, deitar e dormir E o dia passou. E o que restou? As pendências do dia seguinte? Sim, algumas. Refletir sobre o conteúdo do dia Pensar sobre os ganhos das últimas horas, Sejam eles não-financeiros Trazem respostas válidas para que amanhã seja mais produtivo Seja mais planejado E assim, mais vivido. O viver precisa ser repensado As 24 horas precisam ser replanejadas E o investimento em vida deve estar em alta nas próximas gerações. Além da bolsa, dos fundos e rendas O que se come, como se gasta, energia que se queima As amizades, o social, a qualidade da vida qe se leva Devem entrar no balanço do mês, do ano, da década Para que o continuar vivo não seja sofrimento. O clichê saúde em primeiro lugar Há tempos deixou seu posto E o trabalho assumiu o poder. Mesmo a expectativa de vida subindo O tempo de vida a

Sonhar é acordar-se para dentro

O que seria da vida sem os sonhos? Apenas uma vida. Sem gosto, sem horizontes. Por isso sonhar se tranforma em alimento para o cotidiano No sentido de continuar trilhando Ânsias e desejos para o amanhã ou daqui a pouco Sem a limitação do hoje e do agora Que logo se tornam passado. Sonhar acordado ou insconsiente O valor do sonho está no desejo Na vontade de ter e ser além da realidade No imaginário, seja paupável ou não. Um dia desses era o fim do mundo No sonho de uma querida pessoa E lá estava eu, nós Juntas no último dos dias. Não era um desejo do fim Mas foi uma forma hilária e inusitada de estarmos juntas Um pretexto para pensar em um possível fim E um assunto para discutir a vida! Sonhar é preciso! Qual seria seu sonho consciente? "Sonhar é acordar-se para dentro" - Mario Quintana