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Inventário de Existência

 Dos 0 ao 7 anos Nessa fase de formação de personalidade já me demonstrava inquieta, feliz e agitada. Lembro que aos 7 anos eu já buscava ganhar o concurso de halloween e ganhei com um movimento coletivo engajado. Vendi doces, arrecadei dinheiro e no 1º ano do ensino fundamental eu tinha o meu 1º lugar em algum evento social. Convivi com os extremos financeiros e de realidades sócio-econômicas, desde as casas de geladeiras vazias até as 4 suítes do sobrado da esquina com piscina e carro do ano. E os extremos não me incomodavam, via direito para todos e colheitas justas. Brincava e competia durante as brincadeiras. Dos 4 aos 6 eu também lutava para conseguir ser a noiva da quadrilha na festa junina, seja para dançar com o menino mais lindo, loiro dos olhos azuis e dente quebrado, seja para mostrar para a filha da dona da escola que eu conseguiria e a hierarquia não era algo tão admirado por mim. Nasci em Ribeirão Preto mas aos 2 anos minha vida itinerante já começava a ter como referênc
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Sutilezas de raras 24 horas

Dá pra ser tudo, mesmo tendo a possibilidade de acabar em nada. Até porque nunca é nada. Ser já basta. Permitir-se é ação de quem deseja sentir. Logo, arriscar-se é o risco de ser feliz, ou relembrar ter acessado a felicidade. Dar-se a chance de sentir-se viva, sentir a vida pulsar. Vivenciado em seu ápice o inexprimível em palavras. Mesmo a mente tendenciando à enganação com sinais do não. Lá foi ela contrariando a lógica, e portanto, fatos positivaram-se e tudo aconteceu. A saudade era o elemento para o fogo dos primeiros minutos. A intimidade escancaramente se reabriu e ali, o que já existia se reascendeu. Lá estavam eles, entre cantos, contos, espiritualidade, amorosidades, lençóis, músicas e histórias. Não há planos, porque o plano mesmo é não ter plano linear. Sonhos sim, esses rechearam o emaranhado de breves horas intermináveis.  As ancestralidades que mesclam culturas, as afinidades que demonstram intimidade. De um lado, um desejo escondido sobre a orientalidade. De outro, um

Conclusiva e Dolorida

Existia uma perda, uma perda física de líquidos. E ela se acentou há pouco mais de 1 ano porque a pessoa ria mais.  Ao gargalhar mais, a contração errada do abdome a fazia descompensar e perder líquido. Pois assim foi, até ela começar a trabalhar essa ajuda para conter. A respiração foi corrigida. Os movimentos milimetricamente percebidos. Com isso, a redução da perda tem vindo. Contudo ela notou, que paralelamente ao trabalho de consciência existia uma outra perda E desta vez era a perda de identidade com o ambiente do estilo em que se misturava. Pelo contexto, pelas histórias, pelas trocas, pelos homens, pelas mulheres que conheceu, ela se afastou. Uma distância leve, mas que a deixada num ambiente sem a dança e sem os risos. Razão essa que sem gargalhadas não havia perda de líquidos, mas havia perda de riso. E foi aí que mais um conflito nasceu. O conflito do que é escolha pela moral e o que é se sentir bem. Eis que surgia um dilema entre o que considerava errado e má influente, dia

11 pedidos para mim e pro mundo + 11 despedidos

11 pedidos para MIM: 1 - Que eu creia no amor de novo 2 - Que eu só me conecte de alma e corpo com gente do bem e saudável 3 - Que eu prospere de verdade e realize tantos sonhos de experiências 4 - Que viagens em abundância estejam por vir 5 - Que eu me surpreenda com homens gentis 6 - Que eu conquiste minha casa térrea em condomínio e meu carro zero pras minhas fillhas 7 - Que possamos ir pra Paris, Fernando de Noronha, Disney e Ilha Grande 8 - Que eu tenha muitos momentos de lazer com a Isis e a Laís 9 - Que eu proporcione conforto, saúde e união aos meus pais 10 - Que eu emagreça, fortaleça músculos e mantenha corpo e mente saudáveis 11 - Que eu seja sempre ÚTIL para a Obra Divina na Construção do Paraíso Terrrestre 11 Pedidos para o MUNDO 1 - Que cessem todas as guerras 2 - Que haja educação para todas as crianças 3 - Que todos tenha comida todos os dias 4 - Que haja tolerância religiosa com a diversidade 5 - Que a natureza não se revolve contra os filhos de DEUS 6 - Que os povos s

Foco no meu equilíbrio

Durma, recarregue a bateria mas não 12 horas num domingo.  O dia só tem 24 horas e tudo acontece acordado. Dance, mas não ao ponto de não conseguir respirar. Corpo é movimento, dança é envolvimento, então siga um ritmo que dê pra perceber que está envolvida nela. Corra, mas não comece com os 10k em 1 hora, porque não tem joelho que aguente. A adrenalina das passadas é divina e nos tira do chão, mas o fortalecimento muscular é fundamental. Ame, mas não com corpo, alma e coração no primeiro mês a ponto de se casar em um ano. A mente rege todas nossas ações e quando nos entregamos ao amor desenfreado tomamos decisões infundadas e insustentáveis. Apaixone-se, com equilíbrio de um adulto sensato, sinta sem deixar a patologia da paixão o faça sofrer. É só pra ser bom. Paixão vem de patos, que etimologicamente é uma doença, inebria, entontece, então conscientize-se de que vai passar, mas viva o hoje, integralmente no presente. Fale, mas só o necessário, especialmente quando a fala for requisi

Nosso Auto Constelar

  As experiências entre bonecos e pessoas difere imensamente. Me abri a passar por isso, depois de ouvir falar, presenciar constelações alheias e me empolgar 100% com a série UMA NOVA MULHER, como se para mim fosse apenas reforçar o que já sei.  Não. Foi muito além. Constelei meu repúdio e falta de admiração à figura masculina. Já era sabido e sentido por mim o quanto meu pai, irmão, tios, colegas e ex marido são exemplos de maus tratamentos, desrespeito e superficialidade nas relações. Julgava que era um retorno como espelho, mas caí na real que a falta que me fazia o acolhimento da infância construiu essa força masculina em mim, que confronta todo masculino externo. Houve perdão de pai representado, houve colo, houve um poço sem fundo de segredos não revelados, ranzinza e isolado.  E o que mais mexeu foi a Nádia representada por uma menina loira, baixa, nova, que me pareceu mimada e solitária. E de repente ela manifestou a falta de AMIGA. E é exatamente isso que sinto por toda minha

É sobre DEUS e eu, de NOVO e sempre.

Na SEMANA 1 a sensação foi: vai dar tudo certo...mas porque arrastei tanto. E o que eu tava fazendo ali!? Na SEMANA 2 o que veio foi a reflexão sobre como ser tratada, o que buscamos na vida e ao que nos submetemos e aguentamos. Na SEMANA 3 o sentimento é sobre como a figura homem é péssima para minhas filhas, como o tratamento, postura, egoismo e ilusão podem ser prejudiciais sobre o que elas esperarão de pessoas futuras. A SEMANA 4 vai entrar e meu desabafo se resume a tristeza. Devastada por ter pensado tanto, questionado o inquestionável, um altruísmo além do que me foi ensinado, uma falta de amor próprio que me fez fazer isso tudo comigo mesma. Sem sentido. Família é instituição, e amorosidade é o que o ser humano necessita em qualquer aspecto que olhe. A falta está nisso.  Quantas pessoas verdadeiramente sentem AMOR por você? Quantos EU TE AMO são conveniência ou MODA? Quantos clichês e zonas de confortos nos apoiamos para tocar o barco e evitar mudanças? Exausta.  Minha alma est