Até porque nunca é nada. Ser já basta.
Permitir-se é ação de quem deseja sentir.
Logo, arriscar-se é o risco de ser feliz, ou relembrar ter acessado a felicidade.
Dar-se a chance de sentir-se viva, sentir a vida pulsar.
Mesmo a mente tendenciando à enganação com sinais do não.
Lá foi ela contrariando a lógica, e portanto, fatos positivaram-se e tudo aconteceu.
A saudade era o elemento para o fogo dos primeiros minutos.
A intimidade escancaramente se reabriu e ali, o que já existia se reascendeu.
Lá estavam eles, entre cantos, contos, espiritualidade, amorosidades, lençóis, músicas e histórias.
Não há planos, porque o plano mesmo é não ter plano linear.
Sonhos sim, esses rechearam o emaranhado de breves horas intermináveis.
As ancestralidades que mesclam culturas, as afinidades que demonstram intimidade.
De um lado, um desejo escondido sobre a orientalidade.
De outro, um pedido aos céus para descoberta sobre intensidade.
Assim sucumbiram títulos e viveram vários agoras, hora a hora, com intervalos de 10 minutos.
Sabendo e sentindo, sobre o que seria dar luz a um raro conto de verão.
É verdade que a completude toma forma nas diferenças.
Tal como é sabido que a afinidade traz o aconchego na medida.
E dentre tantas convicções, há o que apenas é.
A musicalidade transformada em movimentos.
A conexão de corpos que entregam suas almas e suam ritmados.
E a compassividade do olhar de quem conduz e quem é conduzida.
Te faço um cafuné quando "cê" for dormir, te dou café quando se levantar.
Oração para quando precisar aliviar.
Permitindo fogo e terra regerem desejos e ações...
Assim foi, tem sido e apenas é.
Na simplicidade do estar.
Na cumplicidade do sentir.
Registros, chocolates, risadas, coca-cola e natureza.
Papo cabeça, café, emoções, hamburguer, suor e corpos grudados.
Um pouco de tudo que dois seres se permitiram ser, sem filtros.
A sutileza do silêncio, do fazer nada ou fazer tudo, é o resultado da soma de energias.
E no final, é só isso que importa.
Um até breve.
Até logo, com vários sonhos desenhados.
Que seja assim, sempre: com estado de presença plena na mais perfeita combinação.
Gratidão, amor e acolhimento a isso tudo.
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