Existia uma perda, uma perda física de líquidos.
E ela se acentou há pouco mais de 1 ano porque a pessoa ria mais.
Ao gargalhar mais, a contração errada do abdome a fazia descompensar e perder líquido.
Pois assim foi, até ela começar a trabalhar essa ajuda para conter.
A respiração foi corrigida.
Os movimentos milimetricamente percebidos.
Com isso, a redução da perda tem vindo.
Contudo ela notou, que paralelamente ao trabalho de consciência existia uma outra perda
E desta vez era a perda de identidade com o ambiente do estilo em que se misturava.
Pelo contexto, pelas histórias, pelas trocas, pelos homens, pelas mulheres que conheceu, ela se afastou.
Uma distância leve, mas que a deixada num ambiente sem a dança e sem os risos.
Razão essa que sem gargalhadas não havia perda de líquidos, mas havia perda de riso.
E foi aí que mais um conflito nasceu.
O conflito do que é escolha pela moral e o que é se sentir bem.
Eis que surgia um dilema entre o que considerava errado e má influente, diante de personagens que promovem entretenimento por meio de música.
E nessa incógnita ela ficou.
E na dúvida, estagnou.
:(
Dá pra ser tudo, mesmo tendo a possibilidade de acabar em nada. Até porque nunca é nada. Ser já basta. Permitir-se é ação de quem deseja sentir. Logo, arriscar-se é o risco de ser feliz, ou relembrar ter acessado a felicidade. Dar-se a chance de sentir-se viva, sentir a vida pulsar. Vivenciado em seu ápice o inexprimível em palavras. Mesmo a mente tendenciando à enganação com sinais do não. Lá foi ela contrariando a lógica, e portanto, fatos positivaram-se e tudo aconteceu. A saudade era o elemento para o fogo dos primeiros minutos. A intimidade escancaramente se reabriu e ali, o que já existia se reascendeu. Lá estavam eles, entre cantos, contos, espiritualidade, amorosidades, lençóis, músicas e histórias. Não há planos, porque o plano mesmo é não ter plano linear. Sonhos sim, esses rechearam o emaranhado de breves horas intermináveis. As ancestralidades que mesclam culturas, as afinidades que demonstram intimidade. De um lado, um desejo escondido sobre a orientalidade. De outro, um
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