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Mostrando postagens de abril, 2014

Tempo, mãe, tempo, filha

E o que dizer do tempo? Tempo, tempo, tempo, mano velho... A falta dele é porquê das ausências, falhas, desgostos e desamores Cultivar a beleza da vida, suavizar os dias com aromas e sabores, tê-lo a ser favor, tempo Dentre dias alegres e tortos, em meio à tentativas de acertar errando Cá estamos, com o terço da vida completo Feliz e triste com o tempo, pelo que passou e pelo que ainda me falta Contente, relutante pela doação, isenção, plenitude e vazio E a primavera que se inicia traz cor O florescer de um novo ciclo toma forma a cada nova palavra solta Um aprendizado constante com tuas reações, caras e bocas, satisfação e manha E no balanço desse berço, a delicadeza da maternidade, do início dela Transforma-se no cotidiano tempestivo, de risos, choros e coros Uma fase de se auto-conhecer Buscar no eu mais profundo, a razão, a dádiva de ter gerado um novo ser Ser humano, ser mãe, ser mulher, ser tudo ao mesmo tempo E o tempo de novo que não falha Que reluta em sobr