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Mostrando postagens de dezembro, 2018

Entre tocas e circos

Eis que estão todos em tocas, toca de coruja, de tatu, cabanas próprias ou compartilhadas, nichos. Imbuídos num mesmo sistema que rege, o do capital. Ligados aos mesmos pontos que ensinam a linearidade cristã Nascer, crescer, reproduzir e morrer. E aí questiona-se: a graça de td isso? A beleza, encanto ou sentido da vida? Estaria nas cores, gestos, toques, sorrisos e abraços? No beijo, nos filhos, no verde, prédios e mares? Nas ruas ou nas tocas? Nas cifras ou relatórios com certeza não. A grande graça parte dos olhos de quem quem vê. Mesmo assim resiste-se em aceitar que o que lançamos, volta. E que a felicidade é um estado de espirito e não um fim. Passivos espera-se na plateia, que os espetáculos da vida os entretenha. Enfeitam as tocas e nichos de corujas se formam. E qual seu papel nesse show? Está no elenco? O pão é ofertado, o circo montado, a alma vendida e a sensação é de "para onde eu vou"? Sair da toca é o que dói, entorpece, trava, desconcerta