Contrastes. Contradições. Contratempos. Contrafluxo. ContraCultura. Contrasistema. Contravenção. Os dias felizes podem estar contra padrões. E há o desejo de que eles sejam normalizados. Começou o mês 4. Começou o ano astrológico com Áries. Começou e recomeçaram ciclos de vidas e reencontros. Começou a permissão dos retornos às essências. Lá dentro um bem-estar danado, na alma uma vibração amorosa. Na consciência um peso com base no modelo social. Na pele, as células pulsando com o coração. O que está havendo aí dentro? Revolução. A reivindicação é felicidade. Há justiça e direito nesse pedido. Não há nada ali dentro, na verdade. Há sentidos. Você está sentindo, sem se cobrar entender. Você está latejando, sem precisar nomear do que se trata. O pulso ainda pulsa para todos, mas a sensibilidade necessita da permissão. Se autopermitir é a ousadia de querer viver. E a ausência de normas e contratos. Expande a consciência elástica Irreversível e inegociáv...
É possível que a paixão, uma patologia inconsciente, nos gere uma miopia sobre a doação de cada um lados de uma relação? Seja ela sobre amizade, trabalho, afeto apenas, relações conjugais, ou todas as outras variações não rotuladas, todas permeiam um desiquilíbrio velado. Classificar uma relação como saudável, feliz, equilibrada é sempre sobre falar de tempo e esforços dedicados e percebidos, com amor. Quando pensamos em reciprocidade, por tantas vezes caímos na ilusão sobre uma falsa sensação de 50% de dedicação lidando com duas partes envolvidas. Compreendamos que o repertório sobre relacionamento, sobre o ato de se relacionar de cada um é altamente envolto por histórias que se diferem em conceitos, palavras, atitudes e cada detalhe vivido. Esse cenário torna um pouco mais branda a ansiedade de que o outro tem pra entregar a intensidade que você está se doando. Isso acontece comigo, há anos, e constantemente troco experiências com amigos e amigas, adultos, que se esforçam para ...