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A arte da vida é viver, e nessa estrada sigo, celebrando, plantando e colhendo.



Entra assunto, sai assunto e a vontade de expressão me instiga e me cala
O tempo é sempre o vilão, as 24 horas que me dispõem jamais cobrem tudo que desejo realizar.
Pois bem, já foram as eleições para o líder dessa cidade, Isis já engessou o braço
Um dos maiores sentimento de culpa, nata de mãe, me invadiu
Já sorri e chorei, tantas idas e vindas no mundo cinza
O Santo da novela se foi, um amigo de infância também subiu para um outro plano
Mesmo sem vínculos, um vazio me veio e abalou
Me empolguei e desanimei em segundos, com ônus e bônus a cada mudança nos traz
Cuido de tudo, gosto de quase todos, integro, interajo
E falta atenção, à mim
E como num piscar de olhos, seja estética ou saúde, uma luz surgiu
Abri mão de um almoço tranquilo, diário. Pra quê?
E para completar a correria do meu dia, mais um plano anual comprometido
Uma nova fase recomeça, em busca da auto estima, estima-se
Atureis caras feias, simpatizse com outras mais belas
E aí surgem uns, somem outros, ganhos e perdas, de peso e pessoas
Amigos que mudam, amigas que se vão, que se calam, que chegam, que entusiasmam
Reencontros de 20 anos atrás, gargalhadas sem fim, mesmo no virtual
A empolgação gerada pelas redes sociais
A mistura de fatos, fotos e sentimentos
Os contos encobertos, as verdades secretas
Incrível como os dias, a vida, as pessoas vivem o antagonismo
Sensações bipolares, idas e vindas, felicidade e frustrações em questões de segundos
Muda o cenário, trocam os personagens, e a gravação continua
A construção da história é constante e não tem pausa, muito menos abstenção
Ser mãe intensifica tudo isso
O filme é mais intenso
E pelas toneladas disso tudo que eu disse acima, o sentimento que mais se aflora é a gratidão.
Grata por tanta experiência pra viver e poder compartilhar
Coisas para conhecer, pessoas para guiar e fatos para descobrir
A arte da vida é viver, e nessa estrada sigo, celebrando, plantando e colhendo.
Sem fim.

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