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E lá vai ela, crescer com a escola, e eu....

O tempo passou? Não, voou, decolou, e a hora chegou. "Ai". Hora do desapego, precoce momento de entregar sua cria para o mundo e se sujeitar a passar mais de 10 horas distante do maior amor da vida, em prol do lado profissional da vida, para se ocupar, produzir, gerar renda e assim, garantir qualidade de vida com recursos. "Será?" É um momento contraditório, mesmo sendo pela segunda vez É uma separação dolorida, uma preocupação constante ao entregar o tesouro mais precioso da minha existência nas mãos de uma equipe profissional sem vínculos familiares ou afetivos. Mas o afeto vem, surge, nasce, o carinho se desenvolve e um amor incondicional também cresce dentre aquelas que tem a missão de cuidar dessas nossas crias tão ricas e preciosas. Laís começou no berçário junto à irmã Junto porque acredito que o vínculo de irmandade deve ser constante E a opção de berçário porque não confio fielmente em alguém para ficar sozinha com minha pitica linda da mãe, e n...

Vida, vida, vida. Obrigada!

E lá está ela, reclamando porque as coisas não saem como planejado Ah, sim, e desde quando a rotina de mãe tem direito a ter planejamento? E como pode-se garantir horários e compromissos tendo seres indefesos para cuidar? Sacode o lençol, levanta dessa cama e vamos em frente! Agradeça. Simplesmente agradeça a plena saúde de suas crias Agradeça os dias maravilhosos neste seu território sem guerra, dilúvios, enchentes, sem lama. Agradeça a fartura da sua mesa, o companheirismo dentro de casa A gritaria por alegria e os chororôs de felicidade. Lamurie menos, agradeça muito mais. Olhe ao redor, encare a realidade do mundo, converse com amigos E realmente perceba os tons de verde da grama ao lado O verde não é mais verde ali Inclusive há dias com sol, com chuva, trovões e raios Há todo tipo de céu em todas as famílias E é o céu que te dá o tom do verde Cuide da sua grama e cultive bons sentimentos por ela. Repare nos detalhes Atente-se ao caos do mundo, a violência das...

40 semanas de gestação - 10 meses grávida?

Sim, a normalidade ronda os 10 meses de gravidez e fui mais uma simples protagonista dessa apreensão que algumas mães vivenciam e que na grande maioria das vezes tem um final feliz, uma história saudável, apenas inundada de ansiedade da mãe e toda a família envolvida, além dos amigos, colegas, palpiteiros e demais relacionamentos que temos. E o momento mágico chega, que se mistura a uma dor insuportável, mas que passa, e o medo de todo o procedimento que de simples não tem nada. A apreensão acaba após algumas horas de esforço e tensão, que no meu caso, nesta segunda vez, durou 3 horas, e ao se deparar com a perfeição da geração de uma vida, só sobra amor e uma desgastante rotina que se inicia, mas sendo a segundinha filha, já sabia o que estava por vir. Então bora "arregaçar" as mangas e abraçar a causa. A saúde estava perfeita, pré-natal adequado, exames dentro da normalidade mas o que me afligia ao chegar no 9º mês era: por que ela não está pronta? Tendo apenas uma...

A segundinha é bem mais fácil!

E mesmo diante dos medos e incertezas, mas com a convicção de que a formação de uma família é algo pra toda a vida que supera os obstáculos mundanos, a segundinha apareceu. Gravidez de segunda viagem realmente se provou por A mais B que é mais simples, fácil, sem frescuras, traumas ou neuroses que dificultam este momento tão mágico e especial que é a geração da vida. Claro que tal estágio de sobriedade e entendimento só foi possível após a espera de quase 9 meses pela minha primeirinha ISIS, em 2012, cuja gestação me provocou algumas náuseas e azias, uma "gorfada fenomenal e inesquecível" no Shopping Iguatemi de Alphaville, e me estimulou a muita leitura e pesquisa sobre o que fazer, o que não comer, cuidados com pele, corpo, mente, trabalho, carreira, temas físicos e psíquicos que me encheram a cabeça antes e pós-parto. Fui parar por um ano na terapia, tentando me entender, compreender o momento, o marido e os outros. Pedi pro mundo parar para eu descer, dramatizei ...

Tempo, mãe, tempo, filha

E o que dizer do tempo? Tempo, tempo, tempo, mano velho... A falta dele é porquê das ausências, falhas, desgostos e desamores Cultivar a beleza da vida, suavizar os dias com aromas e sabores, tê-lo a ser favor, tempo Dentre dias alegres e tortos, em meio à tentativas de acertar errando Cá estamos, com o terço da vida completo Feliz e triste com o tempo, pelo que passou e pelo que ainda me falta Contente, relutante pela doação, isenção, plenitude e vazio E a primavera que se inicia traz cor O florescer de um novo ciclo toma forma a cada nova palavra solta Um aprendizado constante com tuas reações, caras e bocas, satisfação e manha E no balanço desse berço, a delicadeza da maternidade, do início dela Transforma-se no cotidiano tempestivo, de risos, choros e coros Uma fase de se auto-conhecer Buscar no eu mais profundo, a razão, a dádiva de ter gerado um novo ser Ser humano, ser mãe, ser mulher, ser tudo ao mesmo tempo E o tempo de...

Mundos das compras (Miami) com marido e bebê

Do ponto de vista Férias, Miami não é um lugar de descanso. A cidade estimula o consumo, então, claro, aqui vão algumas dicas que julgo importantes para as enlouquecidas que irão para Miami pela primeira vez! Vamos no passo a passo, porque é assim que eu queria ter tido: uma pré-consultoria, antes de começar os planos dessa viagem de 10 dias na terrinha do Tio Sam. Foi um mega investimento de férias, que resumo que não valeu a pena! Mas já foi! Porém, MIAMI tem para todos os bolsos. Esse meu relato é de uma turista classe média que não esbanja em nada e nem tem um perfil voltado para marcas e etiquetas. Então ao falar de comprar em Miami tudo depende desses fatores: perfil de consumo e poder aquisitivo. Minha viagem foi inusitada porque além do marido, levei minha pequena Isis de 6 meses e meio, que foi um sucesso total! Não deu trabalho algum, muito pelo contrário, todos queriam pegá-la no colo e brincar com ela, desde o avião, até nas ruas e lojas! Resumindo: é possí...

#ProntoFalei - Por trás das câmeras

Coisa boa é viver por ela Sim, meus dias se resumem a essa vivência há 5 meses Da pequena não tenho do que se queixar Já que o cansaço e a sobrecarga são compensados por esse amor gigantesco Não dá trabalho, não chora por nada, sente o que sinto Tosse pra chamar minha atenção quando choro Enfim, um ser perfeito, que veio para me fazer ser melhor e me sentir útil nessa vida. Mas da vida em casa, 24 horas por dia e hormônios alteradíssimo Isso sim, há histórias para um livro, de lamentações e frustrações de uma mãe de primeira viagem Desde a tolerância que chega a zero em alguns minutos de diálogo em casa Já que a compreensão e compartilhamento jamais chegam perto do esperado Até a convivência com a diferença de opiniões a cada segundo Que se torna um desafio frente às prioridades da vida que já não são as mesmos almejadas. Paciência é algo que desenvolvemos ao longo dos anos. Será? Ou a perdemos de vez quando os acontecimentos fogem do controle? A m...