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Mostrando postagens de julho, 2020

A tormenta é única, mas cada um no seu barco

De verdade, já deu. Já deu pra várias pessoas, comandantes de vários barcos diferentes, fingindo normalidade nesse isolamento que não tem fim, num afastamento que não tem culpados, mas tem sentidos. Era pra ser um vírus, virou uma guerra biológica contra seres vivos invisíveis, minusculamente mais poderosos do que a capacidade humana de controlá-los - viral, corona. Houve o romantismo da fase de olhar pra dentro, entender o "não-acaso" de uma pandemia, da alastrada doença mundial, o despertar de uma consciência de higiene coletiva, saúde, solidariedade, inclusão, humanização, mas sobre tudo isso já deu. Deu nosso limite do "aguentar com serenidade", de falar em empatia, tendo cada barco suas dificuldades e particulares para navegar, uma disparidade de conforto, comida, trabalho, renda, amor, companhias e amizades, tecnologia, saneamento básico Brasil. Pirei já no segundo mês, quando enclausurada nesse meu mundinho confortável, vida interiorana de SP que esco