Pular para o conteúdo principal

Vivendo Moema

Por algumas semanas tive o privilégio de experimentar viver na bela Moema
O metro-quadrado cada vez mais valorizado na capital paulista, adorado pelos jovens
E construído por uma velha guarda apaixonada pelo bairro.
Líder no ranking de IDH em São Paulo e a segunda renda média da cidade
Lugar de finos botecos, apartamentos milionários, carros de luxo, clínicas bem frequentadas
Academias de ponta, padarias deliciosas, ruas arborizadas e um clima aconchegante que o dinheiro compra, e paga-se muito caro por tudo isso.
Viver em Moema por esses 60 dias foi um refúgio de um momento de reformas do meu atual lar
Uma saída temporária que resultou numa qualidade de vida ímpar, desejada.
Mesmo dormindo e acordando em menos de 40 metros quadrados
Voltei a origem da minha vida em Sao Paulo, próximo ao Teatro Imprensa
Quando vivi a vida do Centro paulistano.
Moema me proporcionou acordar depois das 8h30
Ir ao trabalho de bicicleta, percurso de 10 minutos
Sem grande esforco para chegar a disputada Vila Olimpia.
Trouxe uma sensacao de seguranca, mesmo nao sendo tao real
Foram dias de bem viver
Ir ao Parque do Ibirapuera toda semana
Jogar frescobol e correr com os cachorros
Facilidades, acesso, um bairro bom, um lugar gostoso de andar, conhecer e descobrir
E agora, Jardim Prudencia me aguarda
Continuarei na zona sul, ha 8 km do trabalho, e em busca da manutencao da almejada qualidade de vida
Que mesmo morando na selva de pedras chamada Sao Paulo
É possível conseguir!
Adeus Moema e que venha a vida nova.
E vivendo e aprendendo a viver em Sao Paulo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Checks IMPORTANTES sobre amor e amar, pessoais e intranferíveis.

Qual a importância de levantarmos os "checks" que buscamos investir em vivenciar nessa vida? CLAREZA! Sem dúvida, minha primeira resposta é sobre usufruir do tempo com riqueza de companhia, de investimento de amor e energia. E eles não são inegociáveis. São completamente flexíveis porque sei e sinto o quão imperfeitos somos como humanos e como estamos aqui para aprimorar. Contudo, é IMPORTANTE demais saber o que nos faz bem, de verdade, no fundo, que toca o coração e nos faz rir sozinhos só de lembrar, o quão fazemos bem e o quanto outros nos fazem bem, SEM ILUDIR, sem objetificar. Ao listar algumas prioridades que me fazem sorrir com a ALMA, que me completam no que sou, que me inebriam com a simplicidade e genuinidade que entregam, a FELICIDADE e PAZ sempre se mostram como objetivo de vida, ser e fazer feliz o outro. Os encaixes das entregas, quando sentidos mutuamente são razão de relações sustentáveis, belas e leves. É como uma AMIZADE que deu MEGA CERTO, independente das ...

Potencialidade do sentir

  Decidir.  O momento mais importante da comunicação com o UNIVERSO sobre o que nos faz bem é a firmeza sobre a construção do caminho. E ele não existe, na verdade. Ele se forma.  As peças externas se juntam para tangibilizar o que já nasceu por dentro. E assim foi.  Poderia ser só mais um terceiro encontro. Haveria possibilidades de uma conexão esfriada.  De longe, existiu um aperto sobre "o que ainda existe aqui"? De perto, ao fundo, era sobre um amor admirável, afetivo, cúmplice e que até se deu ao luxo de vulnerabilizar-se.  A distância se anulou, as diferenças se apagaram, a ansiedade deu lugar ao alívio. Pulsante, o respirar foi intenso, as sensações inéditas e a vivência, memorável. As mãos cruzadas, os cliques com brilho. O cafuné no braço, o cochilo, a netflix. Meus nãos caíram por terra. Os olhos marejaram em temas profundos, os planos não se cessaram e sonhos lúcidos não se intimidaram. A mesma coca cola, os mesmos personagens. O tempo ganhou cré...

Sutilezas de raras 24 horas

Dá pra ser tudo, mesmo tendo a possibilidade de acabar em nada. Até porque nunca é nada. Ser já basta. Permitir-se é ação de quem deseja sentir. Logo, arriscar-se é o risco de ser feliz, ou relembrar ter acessado a felicidade. Dar-se a chance de sentir-se viva, sentir a vida pulsar. Vivenciado em seu ápice o inexprimível em palavras. Mesmo a mente tendenciando à enganação com sinais do não. Lá foi ela contrariando a lógica, e portanto, fatos positivaram-se e tudo aconteceu. A saudade era o elemento para o fogo dos primeiros minutos. A intimidade escancaramente se reabriu e ali, o que já existia se reascendeu. Lá estavam eles, entre cantos, contos, espiritualidade, amorosidades, lençóis, músicas e histórias. Não há planos, porque o plano mesmo é não ter plano linear. Sonhos sim, esses rechearam o emaranhado de breves horas intermináveis.  As ancestralidades que mesclam culturas, as afinidades que demonstram intimidade. De um lado, um desejo escondido sobre a orientalidade. De outro,...