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O capitalismo que transcende a religiosidade

E o porque da data nos dias de hoje? E a comercial continuidade?
A Páscoa era para ser a festa mais importante do catolicismo.
E de uns anos para cá a lembrança da Ressurreição de Jesus Cristo resulta em pacote de viagens, rodovias lotadas e semi-férias.

Páscoa, Easter, Pessach, Ostern.
Logo a imagem de um coelho, que advém da fertilidade e em paralelo ovos pintados com cores brilhantes que representam a luz do sol. E o chocolate? Nenhuma relação. Uma solução comercial.
Uma delícia, um incentivo ao consumo, um costume.
E quantos outros porques passam desapercebidos e sem respostas pelos 365 dias?

E o senhor José Joaquim da Silva Xavier? O mineiro que entregou a própria vida em uma quase-revolta separatista entre Brasil e Portugal pelas terras de Minas Gerais e levou o póstumo título de herói brasileiro.
Quantos outros heróis existem ao longo dos 511 anos e este tem o seu dia com pouquíssimas lembranças do seu povo? E a data de 22 de abril, com a chegada do senhor Cabral em terras de Vera Cruz?
Essa não seria tão importante assim para paralizar um comércio e escritórios?

O mundo anda revolto.
O calendário perdura e nós o seguimos.
Os feriados perdem o sentido da paralização.
E assim, relaxamos. Por que não?
Um sistema, um País, 190 milhões de pessoas.
Quase 74% declaram-se católicos segundo Censo do IBGE 2010.
E a 5ª maior cidade do mundo está vazia!

Comentários

  1. Compartilho do mesmo sentimento, muitas coisas perderam o sentido, inclusive o significado dos feriados. Está cada um olhando pro próprio umbigo na velocidade 5 serm perceber o que o rodeia, literalmente.

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